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Mostrando postagens de 2010

Matéria: Degeneração Espinocerebelar

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Uma herança que ninguém quer O que passaria em sua cabeça se um dia você ficasse sabendo que herdou uma doença incurável? E se você tivesse um filho para cuidar e muito ainda por viver? Pois foi o que aconteceu com Sirlene Siqueira, 34 anos, quando descobriu que era portadora da “Doença de Machado Joseph (DMJ)”, também conhecida como “Ataxia espinocerebelar tipo 3”. Aos 29 anos, depois de dar a luz ao seu filho, Sirlene começou a sentir dificuldade para se movimentar. Com o tempo, os sintomas pioraram, não conseguia se equilibrar, tinha problemas de deglutição e visão dupla. Exatamente esse obstáculo na hora de andar fez com que ela caísse várias vezes, prejudicando o seu joelho. Agora só anda com o auxílio de muletas. Sirlene trabalhava em um sindicato na área de convênios e em maio de 2009 foi afastada por licença saúde. A ataxia tipo 3 é uma doença hereditária raríssima, com freqüência estimada em uma a cada 40 mil pessoas. Nela, ocorre a degeneração de algumas área

Meu namorado imaginário

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O meu “eu” Conheci meu namorado imaginário há quatro anos. Ele estava com uma pena amarela presa no boné, típico príncipe encantado pronto para fazer um show. Ele é músico e publicitário... Uma pessoa muito dedicada ao trabalho e à família. Gosta de usar seu tempo livre para ajudar os necessitados e sabe, como ninguém, ser atencioso e querido com qualquer alma que precise de suas palavras. Ele é uma pessoa muito especial. Sabe quando preciso de aconchego e atenção, sempre está ao meu lado apoiando e compreende os meus pensamentos como ninguém. No entanto, questiona-os e sabe o que dizem mesmo quando quero escondê-los. Tem várias tatuagens e piercings e não vive sem o seu skate. Mas ao contrário de muitos, meu namorado imaginário não me troca por uma cerveja, nem por uma tarde de futebol. Conhece bem os meus gostos. Adoro quando chega com o perfume que escolhi e tenta me agradar com um chocolate, uma pizza de rúcula e um suco de cupuaçu. Sempre dá certo! Meu namorado imag

Entrevista: Diegho Kozievitch

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Foto: Divulgação O ator e músico Diegho Bueno Kozievitch, curitibano e formado em Rádio e TV, já trabalhou em filmes, teatros e em mais de 40 comerciais. Começou sua carreira aos 7 anos e é conhecido por ter protagonizado Nino Stradivarius no filme Castelo Rá-Tim-Bum e pelo personagem Sputnik no programa TV Cruj. Atualmente faz parte do seriado São Paulo 9mm (FOX) e está no elenco do longa Curitiba Zero Grau que deve estreiar no 2º semestre deste ano. Para a elaboração da matéria sobre Teatro Independente, Diegho deu sua ajuda em uma pequena entrevista. Aproveitando o novo projeto da Lei Rouanet, achei interessante mostrar um pouquinho da opinião dele. Quem quiser saber mais sobre esse novo projeto da Rouanet: http://migre.me/iRFe   É difícil conseguir patrocínio para uma peça de teatro? Olha, é tudo uma questão também de 'jogo'. Eu, por exemplo, já trabalhei bastante em ambas as situações e sei que quando você não tem lei de incentivo, normalmente os patrocínio

Release: Banda Fuja Lurdes

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Foto: Divulgação Curitiba tem seus representantes em premiações A Fuja Lurdes é uma banda curitibana de Pop Rock, formada por Diogo Ramalho (teclado), Eduardo Fraletti (guitarra), Henrique Domakoski (guitarra), Marcel Lima (bateria), Rodrigo Ribeiro (baixista) e Tato Levicz (vocal). Os caras já têm oito anos de estrada e um CD lançado em 2008 (No Caminho), o qual contou com a participação do tecladista do conjunto Barão Vermelho, Maurício Barros, nas músicas: “O Que Passou”, “Tão Só” e “No Caminho”. Barão Vermelho é, por sinal, uma das influências da Fuja Lurdes. Outras, que também estão na lista das mais ouvidas por eles, são: Paralamas do Sucesso, Titãs, Oasis, Aerosmith, entre outras. 2009 parece ter sido o grande ano da Fuja Lurdes. Em outubro venceram o concurso Levis Be Original e em novembro faturaram o Hit Zero com a música “Imaginar”, tendo como prêmio a abertura do Coca-Cola Zero Stage no Planeta Terra Festival. Também tiveram a música vencedora distribuí

Matéria: Trabalho voluntário

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Voluntariado verde-e-amarelo O Brasil é um país que se destaca pela sua solidariedade. Segundo uma pesquisa feita pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2006, dos 190 milhões de habitantes do país, 42 milhões são voluntários. Esse número, que já se mostra expressivo, passa a ser mais significativo quando levada em conta a quantia de instituições beneficiadas com cada voluntário. Outro dado que merece atenção foi divulgado no mesmo ano pelo DataFolha. A pesquisa mostra que 83% dos brasileiros acham o trabalho solidário muito importante para o país. André Mattera D’Ângelo, 29 anos, é baterista e  criador do projeto Música e Vida. O grupo além de visitar e levar doações para orfanatos, conta com a ajuda de outros músicos para participarem de shows, nos quais são arrecadadas verbas que servirão de donativo. Sobre a forte procura dos voluntários, André comenta: “As pessoas estão se interessando bastante pela colaboração e isso mostra que tanto a luta como o exército

Entrevista: Rodrigo Manzano

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Foto: Divulgação Rodrigo Manzano Corrêa, diretor editorial da revista Imprensa e professor de Jornalismo em graduação e pós-graduação na UniFIAMFAAM, dá um breve comentário sobre a revogação da Lei de Imprensa, ocorrida dia 30 de abril de 2009. Na sua opinião, por que essa lei foi revogada? O argumento que o Supremo usou para revogar a lei de imprensa foi que ela era um entulho da ditadura militar. Uma lei criada num ambiente repressor, num ambiente autoritário. Não fazia mais sentido boa parte do seu conteúdo. Muitos artigos da lei de imprensa eram defasados em relação à nova realidade e permitiam violência contra o jornalismo, violência contra a informação, violência contra a liberdade de imprensa. Esse foi o argumento, que faz bastante sentido porque, de verdade, uma lei do final dos anos 60 que permitia atitudes como censura prévia de conteúdo, recolhimento de jornais nas bancas quando alguém se sentisse ofendido pelo jornal e um controle rígido sobre a publicação

Matéria: Bandas independentes

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Receber para tocar ou pagar para tocar? Esse é o dilema das bandas independentes que querem atingir o sucesso Quando notícias de shows e bandas são transmitidas nos meios de comunicação, a maioria das pessoas não pensa no quanto os integrantes batalharam para atingir um público numeroso. Para exporem seus talentos, algumas bandas iniciantes vendem ingressos ou tocam de graça em bares. Outras optam por cobrar pela apresentação, é o caso da Little Joe (SP). “Nós cobramos pelos shows, mas em algumas situações, em que a exposição da banda é grande e os produtores do evento não podem nos pagar, negociamos transporte e alimentação”, comenta Ricardo Costa, 26 anos, baterista da banda. O público nesse momento é composto por amigos, familiares e uma pequena quantidade de fãs que conheceu o trabalho dos músicos ao longo da carreira. A colaboração deles é essencial para a banda. Cristina Hamabata, 18 anos, dona do fã-clube da banda Under Line (RS) comenta sobre a vantagem de con

Matéria: Teatro independente

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Teatro independente As dificuldades que grandes atores sofrem sem um patrocínio teatral São conhecidos dois tipos de teatro: o patrocinado e o independente. O primeiro possui um forte apoio midiático na divulgação e ajuda financeira de algumas instituições. Já o segundo pode até conseguir divulgação, mas sempre trabalha de modo mais simples por não ter tanta verba. Além desse problema “comercial”, o teatro independente sofre por falta de público. As pessoas são muito influenciadas pelos meios de comunicação, escolhendo assim peças com atores renomados e em locais famosos, sem se interessar primeiramente pela apresentação em si. Wellington Dias de Melo, 32 anos, diretor e professor de teatro, comenta sobre o assunto: “Sem uma referência, as pessoas ainda se guiam pela mídia, e muitas companhias alugam a imagem de celebridades só para ter um rótulo mais chamativo”. O cenário precário e, muitas vezes, a localização ruim do ambiente teatral também são obstáculos para quem trab

Ano novo, tudo novo!

O ano de 2010 chegou e nada mais justo do que começá-lo com novas experiências, não é? Como estudante de Jornalismo, eu já tinha um plano de criar um blog e resolvi colocá-lo em prática. Hoje, esse meio de comunicação é essencial para a exposição de trabalhos, pensamentos e até mesmo divulgação de feitos alheios que nos trazem inspiração, sejam eles música, poesia, teatro ou artes no geral. Muitas empresas chegam até a usar o blog como portfólio na seleção para novos funcionários, o que – cá, entre nós – é muito melhor que "puxar a capivara" em nossas vidas em redes sociais. Este post foi mais uma inauguração e, a partir de hoje, colocarei aqui algumas matérias e textos de minha autoria. Happy new year!